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Soa A Voz De Txema Lorente

Soa A Voz De Txema Lorente 1

O momento chegou. Soa a voz de Txema Lorente. Grave e rasgado. Como um bramido de dor. E assim como de amor. Entoa as frases que escreveu no verão de 2017 para ela. Para sua Maribel. Que se foi, contudo seu organismo siga nesse lugar.

Um poema -transformado em canção de despedida que compôs no momento em que sua mulher perdeu o sentido do mundo. Quando deixou de reconhecê-lo. Há 13 anos que Maribel Tellaetxe sofre de alzheimer. O mesmo tempo que leva Txema, teu marido, a digitar poemas. Entre rimas, metáforas e epítetos tem vindo a registar o avanço da doença.

Como esta, pedaço a pedaço, tem acabado com o teu ser. Uma espécie de diário lírico que quis falar sobre este tema com o universo, primeiro em forma de site (SOS Amachu) e depois em livro, perante o título Histórias de um prestador de cuidados, de afeto.

Mas a história de Txema e Maribel vai mais além. A família Lorente, filhos, incluindo -Davi, Rute e Daniel-, foi reaberto o debate a respeito da descriminalização da eutanásia e o suicídio assistido em Portugal. Ao que se somou o suporte simbólico, com uma declaração institucional, da câmara Municipal de Portugalete (Espanha), onde residem.

Pedem que permitam a Maribel, de 75 anos, deixar de sofrer. Txema há uma seleção pra Crônica dos principais poemas que, considera, refletem o enorme desgaste que sofreu Maribel. Que escondem a cruel evidência do porquê de sua batalha, contudo bem como de reflexos, de amor e de entrega. Conta Txema -77 anos, artista e músico, que dirige o grupo Barbis Taldea há cinquenta e dois anos – que o jornal surgiu como uma terapia pra ele.

Escrever-lhe ajudou muito. Começou a compartilhar suas criações com os parentes e, depois, com associações de alzheimer, psicólogos e pessoas na mesma circunstância. Quando a doença ainda se permitia até mesmo os lia a Maribel. E ela se entusiasmava. Os guardava debaixo do travesseiro ou os escondeu para releerlos em solidão. Agora Txema se os lê, e, acima de tudo, canta os que se transformou em melodias.

Não vá. É o primeiro poema de a seleção cronológica que fez Txema, e é quando ele se deu conta de que sua mulher enfermaba. Foi o primeiro a notar os sinais. Em março de 2003, anos antes do diagnóstico médico.

Conhecia bem o alzheimer, em razão de tua mãe tinha sofrido. Ela havia sido uma mulher muito “razoável” e “razonadora”, e quando as conversas em família Txema detectou que não se expressava com fluidez, suspeitou que qualquer coisa se passava. Era o começo do encerramento.

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Txema em seu cantar. Depois veio o diagnóstico. Pela experiência com a tua mãe, que esteve 8 anos em estado vegetativo, Maribel lhe tinha pavor da doença. Ainda deste jeito, foi ao médico. Recebeu a pior das notícias. Mas o terror não a ganhou e “começou a brigar como um alienado” pra retardar seu avanço. Diz o marido que fazia sudoku, que se pôs a estudar inglês e espanhol.

E refugiou-se pela música. Me quer. O segundo poema: “Um reconhecimento como ela me quis”. Porque apesar de a sua esposa prontamente não o reconhece, Txema entende -se e sente – se que o seu afeto por ele continua vivo dentro de teu corpo.